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Professores e Coordenadores concluem Oficina de LIBRAS

30/07/2009 às 11h18min







Professores e coordenadores dos cursos de graduação da Faculdade Metropolitana e da FIMCA – Faculdades Integradas Aparício Carvalho, concluíram este mês a Oficina de Introdução à LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais). Trata-se de mais uma fase do programa de capacitação continuada de educadores e colaboradores para a inclusão de portadores de deficiência que procuram a faculdade, seja para estudar ou mesmo para se beneficiar dos serviços de atendimento médico e odontológico oferecidos.


 


A capacitação reuniu professores e coordenadores sob a liderança do professor, intérprete e tradutor Marcus Antônio Loureiro do Nascimento, pós-graduado em LIBRAS. Durante o encerramento, ele destacou o empenho da direção geral da instituição em “investir na política de inclusão acadêmica e social das pessoas com deficiência, promovendo a capacitação continuada dos educadores e do pessoal administrativo, preparando esses profissionais para trabalhar com as diferenças e oferecendo condições de acessibilidade e de qualidade de atendimento, neste caso, aos portadores de surdez”.


 


Durante as 20 horas do curso, os participantes conheceram as particularidades da LIBRAS, os aspectos relevantes da comunicação do surdo e de sua cultura; viram a importância do posicionamento correto das mãos, sua configuração e postura; reconheceram a importância de se utilizar a expressão corporal e a expressão facial na comunicação, procurando desenvolver a capacidade de emissão e recepção de mensagens em LIBRAS, sem apoio da língua falada.


 


Cada um tem um sinal


 


No café da manhã realizado para marcar a conclusão do curso, os participantes dialogaram com o surdo Francisco Adson, professor de LIBRAS do SENAC e do CAS ? Centro de Apoio a Surdez, que deu o sinal de cada um. “O sinal é a mesma coisa da identidade. O sinal é como se fosse o nome que o surdo dá para cada ouvinte. Ele não pode ser mudado. Se um surdo “batiza” você com um sinal, todos os outros surdos respeitam aquele sinal. Quando você for tratar com um surdo, ele vai perguntar o seu sinal. Aí você se apresenta, fazendo o seu sinal,” traduziu o professor Marcus, com base nos gestos feitos pelo professor Francisco Adson, sob os olhares atentos da turma.


 


Neste clima de descontração e confraternização os participantes da oficina exercitaram o aprendizado, dialogando diretamente com um surdo. Tiveram até a oportunidade de ver Francisco Adson contar uma piada sobre um surdo caçador de ursos, que foi entendida por todos, sem a necessidade de ser traduzida pelo professor Marcus.


 


Qualificação e inclusão


 


Os professores e coordenadores aprovam a qualificação. Eumir Marques, professor de economia, definiu a oficina como muito importante. “A sociedade só tem a ganhar com uma faculdade que tenha professores, não vou dizer qualificados, mas pelo menos preparados para atender pessoas especiais. Muito importante, de muita valia para mim, que já me vi apurado tentando entender e explicar alguma coisa para pessoas surdas, sem sucesso. Agora não! Da próxima vez vai ser diferente, pois eu já tenho até meu “sinal” para me identificar”, concluiu o economista. Para a professora Edna Nóbrega, coordenadora do Curso de Letras da Faculdade Metropolitana, a experiência foi válida. “Inclusive meus alunos estão pedindo que seja oferecido esse curso, como atividade complementar, no terceiro ou quarto período, pois eles ficaram encantados com a LIBRAS. A solicitação já foi encaminhada para a Coordenação Acadêmica e acredito que vai ser aprovada”, finalizou.


 


Satisfeito com o número, a qualidade e a motivação dos participantes da Oficina, o professor Marcus disse que já está encaminhando para a direção geral, uma sugestão que surgiu ao longo do treinamento, “Trata-se da criação de uma sala de convivência, onde todos os que participaram desta e de outras oficinas de LIBRAS já realizadas – ou que venham a se realizar – no âmbito da faculdade, possam exercitar a nova língua. De acordo com a proposta, essas pessoas treinariam durante pelo menos 30 minutos por semana, porque não adiante aprender agora e não exercitar. Só a prática vai incorporar os conteúdos apresentados na oficina, fazendo com que as informações se transformem em conhecimento”, concluiu o professor.


 


 


 


 

Fonte: Assessoria de Imprensa

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