Na última terça-feira, 31/10, acadêmicos dos cursos de Pedagogia e Educação Física, das Faculdades Integradas Aparício Carvalho (FIMCA), e Metropolitana, sob a coordenação da Profa. Rafaela Pitwak, realizaram o VI Encontro de Arte e Cultura Surda no auditório da Instituição.
As Línguas de Sinais (LS), são as línguas naturais das comunidades surdas. Ao contrário do que muitos imaginam as Línguas de Sinais não são simplesmente mímicas e gestos soltos, utilizados pelos surdos para facilitar a comunicação. São línguas com estruturas gramaticais próprias.
O objetivo do encontro foi proporcionar aos acadêmicos a vivência e o contato com a Língua Brasileira de Sinais (Libras), por meio da arte, cultura, língua e acesso aos grupos que participaram do evento, através das associações de surdos e intérpretes de Porto Velho.
A programação teve início com o Hino de Rondônia em Libras, em seguida palestras como: Indiossincrasias sintáticas na produção textual de indivíduos surdos foi proferida pelo Pós-Dr. Valdir Vegini – da Universidade Federal de Rondônia – UNIR; Filosofia Política na Cultura Surda com Dr. Júlio César Barreto Rocha – da Universidade Federal de Rondônia – UNIR; Cultura Surda com a Ma. Indira Simionatto – UNIR; Educação Bilíngue para Surdos com Bruno Martins – ASPV; e Artefatos da Cultura Surda com a Esp. Neide Alexandre Nascimento – APPIS.
E encerrando a primeira noite momento cultural com os artistas surdos: Joana Alessandra leite e Pablo Brasil.
A Professora e palestrante, Neide Alexandre, fala da importância da língua (Libras), está inserida nos cursos de graduação. “As pessoas surdas muitas vezes se sentem excluídas pela sociedade, se sentem estrangeiros dentro do seu próprio País, e na faculdade nós ensinamos aos nossos acadêmicos, que as pessoas surdas, elas constroem as suas identidades a partir da interação com o outro e para haver essa interação eles precisam aprender essa língua de sinais e quem faz essa comunicação acontecer somos nós professores desde a educação básica infantil até a educação superior. Essa acessibilidade linguistica é essencial para que os surdos se sintam mais aceitos, eles encontram muitas barreiras de comunicação na sociedade e essas barreiras só vão acabar a partir do momento em que eu como ser humano, buscar aprender essa língua para dar essa acessibilidade a outra pessoa seja ela surda, para que essa construção seja positiva para ambos os lados”. Finalizou Neide.
Na quarta-feira (01), os acadêmicos participaram dos minicursos: Libras Básico – Prof. Bruno Martins e Prof. Ricardo Nascimento e Expressão facial em Libras com a Profa. Joana Alessandra Leite.
Fonte: Dcom